Prática Baseada em Evidências na Fisioterapia em Portugal

O que é Prática Baseada em Evidências (PBE)?

A Prática Baseada em Evidências (PBE) é uma abordagem para a tomada de decisões clínicas que combina:

1. Melhor evidência científica disponível: resultados de estudos rigorosos, como ensaios clínicos randomizados e revisões sistemáticas, que fornecem dados confiáveis e atualizados.

2. Experiência clínica do profissional: o conhecimento adquirido pelo fisioterapeuta na prática diária, que ajuda a interpretar e aplicar a evidência de forma personalizada.

3. Preferências e valores do paciente: considerando as necessidades, expectativas e circunstâncias individuais de cada paciente.

Essa integração visa garantir que o cuidado oferecido seja eficiente, seguro e centrado no paciente.

Por que a PBE é importante?

1. Tratamentos mais eficazes e seguros:
   A PBE ajuda os profissionais a escolher intervenções que têm maior probabilidade de sucesso, reduzindo o risco de danos ou tratamentos desnecessários. Ela orienta as escolhas baseadas em evidências científicas robustas, em vez de depender exclusivamente de práticas tradicionais ou da intuição.

2. Atualização constante:
   A ciência da saúde evolui rapidamente. A PBE garante que os fisioterapeutas estejam alinhados às práticas mais recentes e eficazes, substituindo abordagens ultrapassadas por métodos mais modernos e comprovados.

3. Resultados mensuráveis e consistentes:
   A aplicação de técnicas baseadas em estudos de qualidade aumenta a probabilidade de resultados positivos, melhorando a funcionalidade, qualidade de vida e satisfação do paciente.

4. Confiança e credibilidade:
   Profissionais que utilizam a PBE demonstram um compromisso com a excelência clínica, o que fortalece a confiança dos pacientes e da comunidade médica.

5. Otimização de recursos:
   A escolha de intervenções eficazes evita desperdícios de tempo e dinheiro com práticas que não têm comprovação científica.

Como a PBE transforma a Fisioterapia?

Na fisioterapia, a PBE é essencial para oferecer tratamentos personalizados e embasados. Por exemplo:

• Escolher técnicas de reabilitação que apresentam evidências claras de eficácia em determinadas condições (como dor lombar, AVC ou lesões esportivas).

• Evitar práticas que não tenham comprovação científica ou que sejam consideradas ineficazes.

Ao incorporar a PBE, fisioterapeutas se tornam profissionais mais capacitados para promover mudanças significativas na vida de seus pacientes, utilizando ciência e empatia como pilares do cuidado.

Conclusão:
A PBE não é apenas uma escolha, mas uma responsabilidade ética e profissional para garantir tratamentos de qualidade, baseados em ciência e centrados nas necessidades reais dos pacientes.

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PhD student Renato Murayama | Fisioterapeuta | Nº da Ordem 12019

Consultório Av Imaculada Conceição 53, Braga - Portugal

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